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Toda dolorida


Tendo em vista a terceira fase do processo seletivo que consiste no TAF (teste de aptidão física) leia-se corrida, abdominal e flexão, segui os conselhos do maridão e me matriculei na academia.


Nem preciso dizer que estou quebrada, me sinto o ácido lático em pessoa e estou fazendo uso da Lei das 48 horas a torto e a direito, até porque ela caiu na prova e eu acertei e agora estou usando-a na prática (lei das 48 horas - diz que o 48 horas é o tempo mínimo necessário para descanso do corpo após intensa atividade física).


Os professor diz que isso é normal mas tenho medo de lesar alguma coisa e assim me incapacitar de vez para a prova. Em contrapartida 7 anos sem academia, eu tenho que ter algum tipo de reação, se não não seria humana, a carne tem que responder né.


O fato é que malhar me relembrou o passado, tempo das danças de axé que eu adorava e de quebra ainda perdia uns quilinhos, fora que eu estava com tudo em cima e a hora que eu quisesse podia ir a praia sem maiores vergonhas.


Outra coisa que me chamou a atenção são as mulheres da academia, não pelo corpão mas estranhei todo mundo ficar me olhando assim que eu cheguei, nem sou esse mulherão todo, e depois percebi o motivo, o fato de eu ter contato com o teacher causou ciúmes. Quando eu percebi caí na gargalhada lá mesmo, foi demais pra mim, sim o cara é pinta, estilo academia mesmo, carcação, musculoso, mas além de não fazer meu tipo sou bem servida em casa e ja tenho meu carcação de fé (maridão) e portanto, talvez elas não tenham visto a aliança no meu dedo, o contato com o prof é estritamente profissional. Tive que rir, demais pra mim.


A Páscoa além do contexto religioso tras chocolate coisa que tenho que evitar mas vai ser difícil, fora a bacalhoada da mamãe que é de lamber os beiços.
Está sendo bem legal voltar a malhar e durante esses dois meses que calculo ter de tempo antes do TAF vou malhando e treinando, depois creio que eu pararei pois fazendo o Curso de Formação de Sargentos é corrida sempre, uma vez concluido o curso eu pretendo voltar para a academia novamente. Não quero parar mais até porque é saudável né e para uma gordinha como eu tem um valor e tanto.
Torçam por mim tá. Beijos.

Cão mala mas amigo


Tenho brigado muito com meu cãozinho que de uns tempos pra cá, ele cismou com o pé do meu fogão para fazer suas necessidades. Eu vou lá limpo e ele vai lá e suja, nosssaaaaaa que raiva. Antigamente estava dando ums boas palmadas, agora o desprezo é minha arma e funciona que é uma beleza e de quebra falo pro maridão desprezá-lo também aí pronto ele fica chamando e nós nem aí.


O fato é que o maridão veio me questionar "nossa esse cachorro é muito teimoso" e eu depois pensando relembrei com ele a história de Raul:


Quando eu vim morar aqui em Niterói, deixei a casa de minha mãe onde moravam 5 mulheres e Spike (meu poodle chamegoso que minha mãe que não gostava de animais não deixou eu trazer) e tinha muito barulho, a hora que eu queria tinha alguém para conversar, era só procurar, ao vir pra cá isso acabou, resultado: me senti muito só.


Pedi ao maridão um cachorro. Ao irmos buscá-lo, ele viu um dos filhotinhos pegou no colo e falou "esse vai ficar pequenininho, vamos levar esse". Como pra mim o que importava era ter um companheiro, aceitei. O final dessa história é que Raul é muito amado e escolheu o maridão como santo de devoção mas seja por convivencia ou sei lá o que é tão teimoso quanto o maridão.


Quando eu disse isso ele caiu na gargalhada e constatou a veracidade dos fatos.


E Raul se vê num eterno dilema, ama o Ricardo mas quem leva pra passear, dá comida e banho sou eu então, se vc colocá-lo numa ponta e eu e o maridão na outra ponta, Raul pára bem no meio pra receber carinho dos dois, uma verdadeira figura.


Bom também é conversar com ele que fica prestando atenção que é uma beleza hahahaha fora que não conta nada pra ninguém hahahaha um verdadeiro amigo e companheiro.


Achei esse texto que o Salcedo me mandou em agosto de 2008 e tem haver com o post de hoje.


AMIZADE NÃO SE VENDE NEM COMPRA, SE CONQUISTA!
Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade.
Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.
Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa.
Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.
Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco.
Não tinha onde dormir, onde anoiteciam, lá dormiam.
Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.
Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião.
Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia.
Dizia não ter idéia,pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam a toa pelas ruas.- Nossa amizade começou com um pedaço de pão - disse o mendigo.
Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí, não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. - Como vocês se ajudam?Perguntei. - Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa,perguntei: - Serapião, você tem algum desejo de vida? - Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro-quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.- Só isso? Indaguei. - É, no momento é só isso que eu desejo.- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo.
Voltei e lhe entreguei.
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.
- Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu: - Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita: "PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO".

Grande beijo a todos.