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Aceitar... mas... construir



Aceitar. A árvore não dá flores. A rua não tem saída.

A noite sem luar. O dia sem sol. Aceitar para descobrir a rzão.

Aceitar o defeito. Aceitar o erro, para descobrir a verdade.

Mas aceitar para abrir um caminho novo. Para recuperar o perdido.

Aceitar o vento nas campinas. As pedras pelo chão. Os espinhos da rosa.

Mas fazer alguma coisa. Como levantar uma tenda para se abrigar do vento, proteger os pés das pedras dos caminhos, apanhar com cuidado a rosa.

Aceitar, mas fazer alguma coisa pra transformar.

Aceitar o zumbido da abelha pelo que ela dá. Mas não deixar que prenda o seu ferrão.

Aceitar o homem sem se escravizar. Sem que se permita que se humilhe o pequeno com medo de ofender o poderoso.

Aceitar a pedra bruta para lapidá-la. Modelar a massa sem forma nunca.

Mas nunca aceitar passivamente a destruição. Do que é belo. Do que é verdade. É preciso aproveitar a esesncia das coisas.

Se a árvore não dá flores, por certo dará sombra. Brincam crianças na rua sem saída. É preciso descobrir tudo isso.

Essa aceitação não é para ser amável com ninguém; mas para melhorar os caminhos. Pintar os quadros velhos. Mudar a cor. Selecionar as sementes. Soprar o pó. Fazer algo para melhorar.

Aceitar, seria então, assumir. Mas é preciso ter muita coragem.

É preciso ter coragem para levantar no meio e muitos e dizer que não concorda. Dizer unicamente o que sente.

Por isso não creio na aceiação passiva. Do nada. Do vazio. Do não tenho culpa. Do não posso fazer nada. Do é melhor calar. Do não adianta.

ACEITAR O VENTO MAS CONSTRUIR UMA LENDA.

Texto de Rosemary Lopes Pereira

Eu não consigo me calar diante das coisas e muito menos aceitar passivamente, mas confesso que estou cansada de discutir, discutir com o mundo, ando gastando muita energia com isso. Eu não posso estar errada por querer que todos trabalhem em equipe para que não sobrecarreguem o colega de trabalho, por querer que reciclem o lixo, por querer que ajudem os outros num simples ato comum sem querer algo em troca, mas parece que estou errada, prefiro caminhar mesmo contra a multidão.

Dei uma parada pois o estoque de energia andou vazio mas vou continuar por mim, por crer que é o certo, nunca pelos outros ou pelo que eles pensam.

Sigo o meu caminho, a mnha consciência.

Ps: mais um texto encontrado no meio dos papéis daqui de casa e que caiu como uma luva nesse momento de minha vida.

Creiam nas suas idéias e pensamentos.